Convento do Desagravo:
Datado do século XVIII foi instituído para desagravo de um sacrilégio cometido por uma mulher do povo. Genoveva Maria do Espírito Santo, mulher do povo e analfabeta foi a verdadeira fundadora do convento. Recolheu esmolas de todo o país e da corte refugiada no Brasil, aonde foi, tendo recebido jóias das mãos da rainha D. Carlota Joaquina.
Em 1889, depois da morte da última freira, fez-se a adaptação e ampliação de uma parte do convento para hospital civil. Na década de vinte do século XX instalou-se nesse espaço o Posto Agrário do Alto Mondego, que foi extinto em 1935. Nesse ano foi lavrada escritura de arrendamento às Religiosas Doroteias, que o ocuparam de 1936 até ao ano de 1939. Em 1942 tomaram conta do convento as religiosas Dominicanas Contemplativas que desistiram do edifício em 1952 a favor da Junta Geral de Província. O edifício foi também uma colónia de férias “Colónia de Ar e Sol”, tendo sido alojamento de algumas famílias regressadas das ex colónias africanas.
A torre, o claustro da igreja e o campanário são alguns elementos de destaque.
Atualmente o edifício foi reabilitado funcionando como uma unidade das Pousadas de Portugal.